13 julho 2024

SANEAMENTO EM ANGRA DOS REIS (RJ) É PÉSSIMO


Angra dos Reis (RJ) caminha para mais uma eleição municipal, em 6 de outubro. Enquanto as urnas não são acionadas, muita propaganda de pré-campanha nas redes sociais. No entanto, poucas informações úteis para a sociedade estão, por enquanto, disponíveis.

O saneamento básico, um dos temas importantes para a população como saúde e educação, segue no centro dos debates. Integrantes do governo Fernando Jordão (MDB) e parte dos oposicionistas brigam sobre a limpeza ou não da praia do Anil, localizada no centro da cidade. Boletins variados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informam que a praia ora está “própria”, ora “imprópria” para o banho. O órgão faz parte do governo de Cláudio Castro (PL), aliado de Jordão.

INDICADORES RUINS, APESAR DA AUTARQUIA MUNICIPAL

O total da população é de 167.434 moradores, segundo o Censo de 2022 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade conta com uma autarquia municipal, o Serviço Autônomo de Fornecimento de Água e Tratamento de Esgoto (SAAE), criado pelo prefeito Fernando Jordão em janeiro de 2002.

Mas Angra dos Reis (RJ) tem 45% da população sem coleta de esgoto, ou seja, esse material é descartado in natura na cidade, que é cortada por rios e possui várias praias. O dado é do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SNISA), do Ministério das Cidades, relativo ao ano de 2022, o último disponível. O investimento per capita, ainda relativo a 2022, foi de apenas R$ 35,96.

Quando o assunto é o fornecimento de água tratada, a cidade apresenta também dados ruins: apenas 39,79% dos imóveis possui hidrômetro, ou seja, o município simplesmente não cobra pelo serviço prestado de quase 60% das propriedades, apesar da legislação obrigar a instalação do equipamento. As perdas na distribuição de água são de praticamente 28% (27,98%), segundo o SNISA, um verdadeiro desperdício.


17 junho 2009

STF decide: jornalista não precisa de diploma

O STF (Supremo Tribunal Federal) da República Federativa do Brasil aprovou hoje o fim da exigência do curso de graduação em comunicação social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista.

O presidente do STF e relator do processo, Gilmar Mendes, comparou o mérito da questão à culinária: “um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”.

Para reforçar sua opinião, ainda disse que  "a formação específica em cursos de jornalismos não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros”. 

Afirmo que a formação específica em todos os cursos não garante honestidade profissional. No meio jurídico, por exemplo, são freqüentes os crimes e desvios de conduta, tanto por advogados como por magistrados.

Com a decisão do STF, pretendo matricular-me em um curso de gastronomia, porque cozinho muito mal.

SANEAMENTO EM ANGRA DOS REIS (RJ) É PÉSSIMO Angra dos Reis (RJ) caminha para mais uma eleição municipal, em 6 de outubro. Enquanto as urna...